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Marfrig adota tecnologias de monitoramento para transporte seguro de mercadorias

Publicado em 14/03/2024

Companhia começou a fazer rastreamento de contêineres nas unidades brasileiras; no complexo industrial de Várzea Grande (MT), a empresa construirá uma torre de controle

Por Redação

Marfrig adota tecnologias de monitoramento para transporte seguro de mercadorias
Unidade de Várzea Grande, Mato Grosso (Divulgação)

A Marfrig implementou rastreamento (tracking) de contêineres nas unidades no Brasil, controlando o carregamento, o ponto de embarque e o destino final de cargas. O objetivo é garantir a segurança do transporte das mercadorias e agilizar a troca de informações sobre o status da entrega.

“É comum ter tracking de caminhões e navios, por exemplo, mas nem sempre do contêiner transitando em solo. A medida facilita a comunicação da Marfrig com os operadores dos terminais portuários”, disse Fabricio Souza, diretor de Logística da companhia, que atua com processamento de carne, industrializados e plant-based. A empresa exporta produtos para mais de 100 países, como Estados Unidos, China e União Europeia.

TORRE DE CONTROLE

No complexo industrial da Marfrig em Várzea Grande (MT), a companhia anunciou que irá construir uma torre de controle similar a de aeroportos para monitoramento dos caminhões dentro da unidade, em função das grandes dimensões da planta.

Desta forma, a equipe de logística conseguirá localizar mais facilmente onde estão os veículos e fazer o direcionamento para as docas. “O novo sistema de gestão de pátios está aprovado e implantaremos neste ano para garantir mais eficiência e segurança”, afirmou Souza. “Na operação de Várzea Grande, precisamos monitorar de 100 a 150 caminhões por dia. Antes dependíamos de contato com o motorista – por rádio ou telefone”.

Segundo a companhia, toda a frota da Marfrig — que é terceirizada — é monitorada em tempo real via satélite durante os percursos nas rodovias, o que permite, à companhia, acompanhar onde estão os veículos e se estão em local com alto risco, uma vez que a carga é de alto valor agregado.

A temperatura dos veículos também é monitorada para deixar a carga (carne congelada ou resfriada e produtos industrializados de proteína bovina) na temperatura adequada.